sábado, 27 de abril de 2013

GT Racismo PMPE recebe alunos de escola de Recife para falar sobre Igualdade Racial

No dia 18 de abril de 2013, a Cap PM Lúcia Helena, atual Coordenadora do GT Racismo PMPE, recebeu na sala da Secretaria da Coordenação dos Programas Comunitários (CPCOM), dois estudantes do Ensino Fundamental II para conversar sobre Igualdade Racial, haja vista a escola a que pertencem estar abordando este assunto em um dos trabalhos realizados pelo educandário. Foram entregues materiais de divulgação e explicativos sobre a questão da Discriminação Racial e do Crime de Racismo.
Confira as fotos:





GT!!!

Oficina de enfrentamento ao Racismo Institucional / Petrolina


Nos dias 25 e 26 de abril de 2013 aconteceu na Cidade de Petrolina, Sertão Pernambucano, a última oficina dos três módulos de oficinas voltadas a capacitação de policiais militares, policiais civis e membros do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sobre a necessidade do enfrentamento ao Racismo Institucional.
Participaram da abertura do evento compondo a mesa o Coronel PM Carlos, Diretor Integrado do Interior - 2, a Procuradora Federal da Seccional Petrolina, Letícia Alcântara, Drª. Maria Bernadete, Procuradora de Justiça e Coordenadora do GT Racismo do MPPE, Drª. Deluse Amaral, Promotora de Justiça e Presidente da Escola Superior do MPPE, Srª. Erinalda Feliciano da Silva, Professora e representante da Comunidade de Terreiros de Petrolina, Drª. Ana Rúbia, Promotora de Cidadania de Petrolina, Drº. Glaukus Menck, Delegado de Polícia e Diretor Integrado do Interior 2 e o Sr. Victor Fonseca, Subprocurador Geral de Petrolina.
Participaram ainda do evento o Sr. Major PM Lenildo, Comandante da 2ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), em Cabrobó, a Cap PM Lúcia Helena, Coordenadora do GT Racismo da PMPE, a Drª. Lenise Valentim, Delegada da Mulher e Coordenadora do GT Racismo da Polícia Civil (PC), as facilitadoras da oficina, Professoras Maria Lucia da Silva e Maria de Jesus Moura e o Ilustríssimo palestrante, Professor Doutor Mário Lisboa Theodoro, Doutor em Economia pela Université Paris I - Sorbonne e pertencente ao quadro de Consultores Legislativos do Senado Federal, desde 2003.

O Professor Mário Theodoro nos presenteou com uma palestra com o seguinte assunto: Os Grandes Desafios do Enfrentamento da Questão Racial no Brasil, onde falou sobre as políticas afirmativas destinadas à população negra, a exemplo das cotas raciais, assim como,apresentou dados estatísticos sobre a situação da população negra no Brasil, como acesso a renda e número de homicídios.

Na manhã da sexta-feira, tivemos a palestra do Drº. Roberto Brayner, Promotor de Justiça do MPPE e integrante do GT Racismo daquele órgão, a qual tratou sobre os Crimes Raciais e as dificuldades enfrentadas pelas instituições para tratar o crime de racismo como um crime que não é de menor potencial ofensivo, pois sua pena é de um a três anos e multa,  e que deveria, pela lei, ter sua devida condução à delegacia por parte da Polícia Militar, ter seu flagrante devidamente lavrado pela Polícia Civil e também ser devidamente processado no MPPE, com vistas a sua chegada no âmbito da magistratura para futuro julgamento.

Serviço: 

Em 2010, morreram no Brasil 49.932 pessoas vítimas de homicídio, ou seja 26,2 a cada 100 mil habitantes
 70,6% das vítimas eram negras
 Em 2010, 26.854 jovens entre 15 e 29 foram vítimas de homicídio, ou seja, 53,5% do total
74,6% dos jovens assassinados eram negros
 92% das vítimas de homicídio eram do sexo masculino
 Aproximadamente 70% dos homicídios contra jovens negros concentraram-se em apenas 135 municípios brasileiros
Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM. Dados preliminares de 2010
 
 
Fonte: SIM/Datasus/Ministério da Saúde

Opinião: O racismo humilha e faz sofrer. Se os órgãos responsáveis pelo cumprimento da Lei não lhe derem a devida importância, a vítima será violentada ainda mais, tendo seu direito tolhido várias vezes e o pior, por aqueles que deveriam zelar pela garantia do direito.
Racismo é crime e deve ser tratado como tal. O tratamento inadequado da instituição de segurança, seja ela qual for, se enquadra como Racismo Institucional. Estamos capacitando e lutando para combatê-lo. Cap Lúcia Helena - Coordenadora do GT Racismo PMPE

Agradecimento: Agradecemos a Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR) pelo patrocínio primordial para a realização das três oficinas de capacitação realizadas em Garanhuns, Gravatá e Petrolina. Muito obrigada.

Confira algumas fotos do evento:


Debate interinstitucional


Exposição de ideias


Propostas de ações interinstitucionais
 GT Racismo PMPE: juntamente com o GT Racismo da PC e do MPPE no combate ao Racismo Institucional.

GT!!!