sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa é lembrado em Camaragibe


A Roda de Diálogo de enfrentamento à intolerância religiosa, que aconteceu na noite de 21 de janeiro de 2015, na Biblioteca Municipal de Camaragibe, no bairro de Vila Da Fábrica, se tornou um marco de referência para outros municípios pernambucanos, conseguindo reunir diversos seguimentos religiosos da sociedade camaragibense, também conhecidos como os Camarás, nome derivado de um arbusto presente na região. Continuando, a diversidade de distintos religiosos, representantes Evangélicos, Representantes Católicos, Espírita e de Religião de Matriz Africana, além desses estiveram presentes Representantes do legislativo municipal, Representante do conselho de Direitos Humanos do Estado, o SGT BM Galvão Representante do Grupo de Trabalho de Enfrentamento ao Racismo Institucional da PMPE/Diretoria de Articulação Social e Direitos Humanos PMPE, Marta Almeida da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial, da Secretaria de Desenvolvimento Social, Infância e Juventude, o Movimento dos Povos Tradicionais das Cidades (MPTC), com destaque ao Axogun Cláudio de Xangô, e representantes do Movimento Negro Unificado. 
Os principais destaques do evento foram os discursos e testemunhos nas palavras do Pastor Batista Aníbal Neto declarando que “o Brasil ainda tem uma dívida centenária com os afrodescendentes devido a terrível escravatura e a todos os racismos que ainda são cometidos contra os negros, povos que tanto contribuíram com a cultura e toda a formação da riqueza estrutural que compõe o povo brasileiro”, também destacamos as fortes palavras do Jovem Anderson Venâncio, representante da Juventude Negra de Terreiro, o mesmo chamou a atenção de todos os presentes acerca da contínua e insistente violência, “genocídio” urbano cometido contra os jovens negros do país.
                Ao fim o Babalorixá Gilmar Camará, coordenador do evento, sugeriu a cada representante que elucidassem as principais contribuições que aquele evento trazia, tendo assim como referência unânime a responsabilidade que todos os líderes religiosos presentes tinham em levar a frente o enfrentamento contra a intolerância religiosa, o respeito à liberdade de pensamento, a desconstrução histórica dos termos e das práticas racistas, bem como a busca por efetivação de políticas públicas que possam erradicar todo o tipo de preconceito racial e religioso ainda presentes na sociedade brasileira.


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