terça-feira, 19 de agosto de 2014

Nova turma de LIBRAS para operadores da segurança pública


Aconteceu hoje (19 de agosto de 2014) a aula inaugural do Curso da Língua Brasileira de Sinais (Libras), ministrado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) em conjunto com o Ministério da Justiça, para a capacitação de Policias Militares, Policias Civis e Bombeiros Militares. Este curso tem como finalidade facilitar a comunicação da comunidade Surda na sua busca pelos serviços públicos e garantia de seus direitos.
A cerimônia contou com as presenças da professora Patrícia Cardoso, do Centro de Apoio ao Surdo, da Secretaria de Educação; com o professor Alan Godinho, ambos são surdos; a coordenadora dos Núcleos de Prevenção da SDS, Cabo PM Lucina Marma; a superintendente Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência, Rose Maria dos Santos; o educador Hilton Rocha, da DEIP; a intérprete Cláudia Galvão e a também intérprete e professora de Libras Jaqueline Martins.
As turmas de docentes são formadas de voluntários com interesse pessoal para aprender a Libras e terão suas aulas ministradas uma vez por semana durante um período de dois anos. Para contemplar toda a demanda de servidores voluntários foram formadas quatro turmas que funcionarão na terça-feira e na sexta-feira nos turnos da manhã e da tarde. Uma ficará situada no Centro de Estudos do Centro Médico Hospitalar - CMR, no Derby, ao lado do QCG, e a outra no auditório da Diretoria de Recursos Humanos da Polícia Civil, na Rua Tabira, bairro da Boa Vista.
Desde 24 de abril de 2002, com a Lei 10.436, que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi reconhecida como meio legal de comunicação e expressão no país. Porém a comunidade Surda ainda sofre com problemas em sua comunicação, expressão e interação com os ouvintes. A acessibilidade a serviços públicos é uma das principais barreiras que encontram e que precisa ser transposta, principalmente para fazer valer seu direito constitucionalmente garantido à igualdade.
É a PMPE e a SDS na busca pela inclusão visando o tratamento isonômico a todos os cidadãos, independentemente de se com deficiência ou não.

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